Game Of Thrones Exhibition - São Paulo (Brazil)

segunda-feira, 29 de abril de 2013
Felizmente tive a oportunidade de comparecer ao evento de Game Of Thrones Exhibition que acontece em São Paulo até amanhã. Os ingressos se esgotaram tão rápido que muita gente nem pode saborear um pouquinho o gosto de poder ver as relíquias usadas pelos atores da série durante as gravações. 
De um modo geral, tudo estava bem organizado e o evento aconteceu normalmente com poucos imprevistos ou perturbações terceiras. Muitos dos que foram estavam ali por serem super-mega-fãs da história e concordo que o passeio foi diferente. É muito interessante ver os materiais usados, as curiosidades, as armas (nossa, como eram enormes!) e as roupas tão bem confeccionadas. Somente a cabeça de Ned Stark numa estaca parecia bem falsa - falsa mesmoooo! Mas tudo estava muito original. E claro, o Trono de Ferro foi a sensação. Abaixo selecionei algumas fotos para que aqueles que não puderam ir, verem o que rolou pelo JK Iguatemi.

Eu no Trono de Ferro


Casa Stark

Boneco Tyrion Lannister

Mini Trono de Ferro

Boneco Jon e Fantasma


Selvagens

Ygritte, Mance e Jon

Roupa de Jon Snow


Ovos de dragão

Roupas de Daenerys Targaryen

Drogon

Drogon

Garralonga e Agulha



Martelo de Robert


Gelo


Roupa de Cersei Lannister
Casa Lannister

A moeda que Jaqen H'ghar deu à Arya Stark

A Mão do Rei






Crítica: O resgate do tigre

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Decidi sim dar uma segunda chance para Collen Houck mostrar que é uma boa autora e esquecer aquela mela-mela Crepuscular que ela fez no primeiro volume da saga. O resultado é que O Resgate do Tigre saiu até melhor do que parecia. Houck continua insistindo no romance mas desta vez conseguiu dar um pouco mais de ação na sua história. 
No início ainda achei que iria continuar aquele clichê dos contos de fadas de que, a mocinha simplória e recatada é disputada por dois - ou mais - corações guerreiros que ficam perdidamente apaixonados por ela. Porém, há de se notar uma ligeira e boa evolução. Kelsey, neste segundo volume, é "obrigada" a conviver mais com Kishan para, além de continuar na busca pela quebra da maldição, resgatar Ren, capturado por Lokesh
A partir deste instante é que o enredo fica interessante e com mais movimento. Apesar de utilizar um ritmo mais calmo em algumas páginas, a aventura foi prolongada por muito mais tempo, com novas fantasias, novos poderes, novos mundos a serem desvendados. E finalmente Kelsey se torna mais participativa na investigação sobre a maldição através de suas pesquisas e da própria faculdade.
Collen descreve as cenas de forma clara e objetiva, o que permite a mente vagar por cada cantinho daquele universo, inclusive, da primeira e mais nítida aparição do vilão, fazendo referências há várias outras obras literárias (desde Shakespeare a Harry Potter) para causar o impacto daquela maldade. Essa mistura deu um bom resultado, um resultado convincente. Isto é, claro, contando ainda com as partes em que Ren parece "danificado" - para não contar um grande spoiler para quem não leu. 
É neste livro também que você vai odiar ou amar Kishan por tudo o que ele faz, por tudo o que pensa e pelos modos como age. Ele é o ponto central do que pode acontecer e mostra até então desconhecido, um lado atirado, ousado, porém comedido, responsável, respeitador.
Tirem suas próprias conclusões leitores! Ainda tem muita gente dividida nesta saga, mas não adianta parar no primeiro livro, é preciso arriscar. Há o que melhorar - e muito - mas o caminho parece ficar cada vez mais nítido. Vamos torcer. 


A infertilidade sem riscos e mistificações

quinta-feira, 11 de abril de 2013
Ok, não sou nenhuma especialista no assunto, mas muitas pessoas passam por dificuldades quando querem formar uma família.


Não é necessário temer ou se desesperar por um tratamento adequado que aumentará as chances de gravidez


Hoje em dia é muito comum que as mulheres pensem na carreira profissional e que acabem deixando um pouco de lado o desejo de ser mãe. No entanto, quando o momento chega, muitas começam a enfrentar um novo obstáculo: o de não engravidar. Isso pode ocorrer tanto no lado feminino, quanto no masculino. Mas o que causa a infertilidade e como proceder?
Estar acima do peso e tabagismo são exemplos comuns que dificultam e diminuem a qualidade do sêmen e dos óvulos. Os miomas, que são tumores benignos, causam aborto com mais facilidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis, infecções pélvicas, cirurgias abdominais e a endometriose, além da idade da mulher, também são causadoras de complicações.
E como fazer o tratamento adequado? Primeiramente, o casal deve conversar a respeito e procurar orientação de um médico especialista, que fará o diagnóstico e indicará as melhores opções. Varia de acordo com cada paciente e não é algo exato, mas aumentam as chances de gravidez. Mulheres que já tenham em mente a geração de um filho apenas após alguns anos de preparo financeiro e estável, podem optar pelo congelamento de óvulos, chamado de Vitrificação de Óvulos.                Ou seja, recolher o material (os óvulos) ainda jovem e utilizá-los quando estiver mais madura ou com idade mais avançada, aos 35 anos. Infelizmente para a trompa, útero e ovários não existem medicamentos que os façam continuarem a reprodução com a mesma qualidade e é neste ponto de vida que essa capacidade reprodutiva começa a se diluir.
A Indução da Ovulação, ou Inseminação Intrauterina é outra alternativa que funciona como estímulo de ovulação. No início do ciclo menstrual, alguns óvulos do ovário serão analisados e somente um irá se desenvolver. O estímulo então seria para os demais óvulos ‘desprezados’, através do uso de medicamentos, em comprimidos ou injetáveis, que devem ser tomadas de 10 a 12 dias. Na segunda etapa desse processo concentra-se o sêmen, onde serão utilizadas algumas técnicas (centrifugação, swin up ou gradiente de percoll) para que, posteriormente, ele seja colocado dentro da cavidade uterina.
Já na Fertilização In Vitro, o processo se dá de forma diferente. Os óvulos, neste caso, são fecundados fora do corpo da mulher (in vitro) e depois, já na forma de embrião, é que são recolados. É mais indicado para homens com baixa contagem de espermatozoides, com alterações neles, e até mesmo para as suas parceiras que apresentem algum tipo de infertilidade. Aqui também é feita a indução da ovulação e o uso de medicamentos. A injeção é feita com agulha fina e que a própria paciente pode ser orientada a aplicar sozinha. Muitos exames de ultrassom são feitos para acompanhar este processo e a fecundação dos óvulos é feita no mesmo dia após o recolhimento destes.  Os embriões, avaliados positivamente, serão injetados novamente no útero, sem necessitar de anestesia.  Vale lembrar que a maioria dos processos são indolores.
Ainda existem a Reprodução Assistida, que possui um custo um pouco mais elevado, e a Relação Sexual Programada, onde se determina uma data ideal para a relação. Em pelo menos 15% dos casais, são feitos exames e nada é constatado pelos médicos. Assim é chamada a Infertilidade Sem Causa Aparente. Neste caso, a melhor forma de tratamento é na verdade ‘arriscar’ e a partir do paciente indicar o caminho mais adequado.
A infertilidade não é assunto de dias atuais, e por isso a medicina desenvolveu alternativas e meios de se conquistar esse “sonho” para muitos homens e mulheres. Uma boa conversa, um bom laboratório e médicos que entendem do assunto podem ajudar no problema. 

Crítica: A Maldição do Tigre

segunda-feira, 1 de abril de 2013
Divulgação


É muito complicado, depois de ler As Crônicas de Gelo e Fogo (Game Of Thrones), avaliar qualquer outro tipo de livro. Talvez seja por isso que minha impressão com A Maldição do Tigre, de Collen Houck, foi um tanto fraca. Digamos que ele é um Crepúsculo, só que com uma aventura de fundo. E esse é o problema.

O que mais impressiona qualquer super leitor ávido por novas páginas, é a capa - a mais linda de todos os livros das prateleiras. A saga não está no foco da mídia, nem criando expectativas, mas isso não significa que seja ruim.

Kelsey é uma garota que está prestes a se formar no colegial e entrar na faculdade quando arruma um emprego temporário no circo. Lá, ela e o tigre branco Ren,  ficam muito próximos e logo (isto é, depois de viajar para a Índia), ele decide contar a mocinha que na verdade ele e o irmão são príncipes indianos amaldiçoados há mais de 300 anos e só podem viver na forma humana poucos minutos. A partir daí, Kelsey ajuda Ren a quebrar essa maldição. 

A história começa bem devagar, como qualquer outra, e você espera ardentemente pela aventura que se avizinha aos poucos. O problema é que, de todo o livro, apenas um capítulo te deixa animado, pois a seguir o enredo fica monótomo de novo na vida da personagem principal. Quando a próxima tarefa chega, você já não está naquele mesmo clima de antes, nem sequer sente a tensão. Tudo isso porque a autora "abandona" quase que por completo a parte aventureira para centralizar no romance. E isso não é novidade pra ninguém, que Kelsey começa a se atrair por Ren, e que logo Kishan (o irmão) também estará nesse envolvimento. Em outras palavras, um triângulo amoroso com muito mela-mela e descrições do tipo "sua pele morena que brilha", "seu sorriso brilhante que faz o sol nascer", "seu perfume, seu corpo musculoso", "meu corpo fica arrepiado", etc, etc, etc. Muito Bella-Edward-Jacob.

Collen dá um valor extra a essa pitada de amor que é uma mesmice da literatura (parece que está na moda) e esquece que ela tem um enredo bom nas mãos. A sua linguagem simples facilita a leitura e os capítulos são relativamente curtos. Ou seja, tudo para captar a atenção e  nos prender nas páginas do seu livro. Comentaram, no dia que comprei o volume, que se aprende muito sobre a cultura indiana, mas a verdade é que não se vê quase nada de cultura. Bem diferente de Memórias de uma Gueixa que abordou o tema de forma espetacular. 

Outro ponto que é preciso melhorar é a participação de Kelsey na investigação da maldição. A personagem apenas vai às "missões", mas não sabe de fato o que se está fazendo. Todo o papel de descobrir as pistas ficam nas mãos do Sr. Kadam, que por sinal nunca vai junto com ela e Ren para resolver as coisas na prática. Ela deveria ser mais participa neste aspecto. 

Mas ainda tenho esperanças que a autora saiba trabalhar essa história muito bem, mesmo depois de já ter lido críticas e comentários sobre o segundo livro e de ter concluído que não se muda muita coisa. É esperar para ver.